HISTÓRICO DO PATRONO DA ESCOLA

HISTÓRICO

RODRIGUES ALVES, FRANCISCO DE PAULA





















Francisco de Paula Rodrigues Alves nasceu em Guaratinguetá, SP, em 07 de julho de 1848. Entre 1859 e 1865 foi interno do Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro. Graduou-se em 1870 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Filiado ao Partido Conservador, elegeu-se Deputado Provincial em três mandatos, Deputado geral em dois mandatos e Presidente da Província de São Paulo, de 1887 a 1888.
Após o advento do regime republicano, os membros do Partido Conservador aceitaram a república. Com o apoio destes e dos representantes dos antigos partidos Liberal e Conservador, Rodrigues Alves chegou a deputado constituinte em 1890. No ano seguinte, a convite de Floriano Peixoto, assumiu a pasta da Fazenda, à qual renunciou em agosto de 1892. Eleito senador em 1893, voltou ao Ministério da Fazenda no governo de Prudente de Morais. Nesse período, delineou o plano de consolidação da dívida externa brasileira. Novamente senador em 1897, renunciou em 1900 para ser governador do estado de São Paulo.
Em 1902, Rodrigues Alves sucedeu a Campos Sales na presidência da república. Seu mandato foi marcado por empreendimentos de relevo, como a campanha de erradicação e saneamento da febre amarela no Rio de Janeiro, sob o comando de Osvaldo Cruz, a remodelação da capital federal a cargo do prefeito Pereira Passos e a construção do porto da avenida central (mais tarde a avenida Rio Branco), obras executadas por Lauro Muller. Na política externa, contou com a atuação destacada do Barão do Rio Branco, que solucionou a questão do Acre com a assinatura do tratado de Petrópolis, em novembro de 1903. no campo econômico, procurou disciplinar as finanças e manter o câmbio a taxa fixa. Por isso, mesmo sendo fazendeiro, resistiu ao projeto de valorização do café, mas acabou derrotado. Procedeu também à reforma do bando da república, transformando em Banco do Brasil em 1905.
Rodrigues Alves afastou-se do país por dois anos e, ao regressar, voltou a assumir o governo de São Paulo, entre 1912 a 1916, no momento de acirradas divergências internas em seu partido. A saúde abalada o manteve licenciado de 1913 a 1915. Em 1916, elegeu-se novamente para o senado e despontou como candidato natural à presidência de 1917. Eleito sem competidores em 01 de março de 1918, não chegou a ser empossado, pois vítima de gripe espanhola, morreu no Rio de Janeiro em 16 de março de 1919. A presidência coube então ao vice-presidente eleito, Delfim Moreira.
RODRIGUES ALVES, FRANCISCO DE PAULA